Peru - Turkey - Jesuíte

Com as descobertas dos novos continentes no início da Idade Moderna, muitos alimentos passaram a ser importados e incorporados à alimentação europeia. Eram tantos alimentos novos que por muito tempo houve confusão sobre suas origens. A tendência da população em geral era atribuir ao Oriente Médio. Acreditava-se que o peru, ave comum da América Central, era importado do Império Turco, e portanto chamado de Turkey. Hoje em dia na língua inglesa este nome ainda permanece. Já na França a ave era trazida principalmente por jesuítas, e por muito tempo chamaram-no de jesuíte.
Talvez o nosso peru também descenda dessa questão geográfica, afinal a ave era criada por astecas e incas, que povoaram a área da América Central, parte do Equador e Peru.

Vinho para cada ocasião

Em geral costuma-se dizer que pratos com carne vermelha combinam com vinhos tintos, pratos com carne branca, com vinhos bancos. Mas como essas não são as únicas ocasiões para se beber vinho, vou esmiuçar aqui pra você. Não se tratam de regras, mas de sugestões,  para que na ocasião certa, a experiência de degusta-lo fique mais interessante.

Pizza
Com a opção tradicional das cidades grandes, vinhos chilenos costumam combinar mais, pois quebra o sabor salgado e amargo de alguns ingredientes.
Pratos light/saladas:
Para amenizar alguns sabores ácidos de saladas e pratos lights, recomenda-se espumantes de uvas riesling.
Pratos gordurosos
Para pratos mais gordurosos recomenda-se espumantes do tipo Brut. Se a escolha for vinho branco ou rosés, indica-se os Sauvignon Blanc, Riesling, Aligoté, etc. Se for vinho tinto os com bastante taninos ficam mais adequados (Bordeaux, Madiran, Barolo).
Pratos mais temperados
Os pratos mais temperados ficam melhor com brancos e rosés aromáticos ou tintos macios e aromáticos, como vinhos de uvas Muscat, Sauternes, Moscatel, etc.
Doces
Para sobremesas, principalmente as mais cítricas, uma boa opção pode ser vinho italiano com uva Muscat. Este é, inclusive, um dos mais escolhidos para casamentos.


Como essas indicações não são regras, talvez você mesmo queira fazer uma nova combinação com vinhos que estejam acessíveis no momento. Para isso, segue abaixo algumas linhas gerais sobre a combinação dos sabores. Assim fica mais fácil para você poder escolher entre as opções de vinhos.

Sabores do vinho X sabores da comida:
- o açúcar (vinho mais adocicado) atenua a acidez e o salgado;
- a acidez atenua a gordura;
- o tanino é atenuado pela suculência (na forma de carne mal passada, por exemplo);
- o salgado da comida acentua o amargo do vinho;
- o amargo da comida é atenuado pela maciez do vinho (álcool/glicerina/açucares residuais).

Maionese

Se você acha que a maionese sempre foi um molho popular está enganado. A popularização da maionese começou justamente pelas cozinhas de cortes européias. O surgimento aconteceu no século XVIII, na França. Sua criação é atribuída ao duque Richelieu, que depois de conquistar Mahon, na Ilha de Minorca, teria dado o nome mahonnaise a sua nova invenção culinária. Mas conta-se que talvez Richelieu tenha, na verdade, trazido a receita de Mahon. E é claro que concluímos que o nome faça referência ao local onde foi descoberto o molho.

Rollmops

Um dos petiscos mais tradicionais dos bares aqui da nossa região é o rollmops. Quem não teve contato com a cultura germânica talvez ainda nem saiba o que é. Para quem não conhece, ou queira saiber um pouco mais sobre esta iguaria, este é nosso tema de hoje!


O rollmops é originalmente é um filé de arenque (peixe comum do Atlântico Norte), enrolado em cebola ou azeitona, espetado por palitos de picolé ou de dente, conservado com vinagre, sal e um pouco de açucar ou adoçante. 
Quem conhece já percebeu que houve uma adaptação do verdadeiro rollmops que conhecemos nos bares da cidade. Os alemães que trouxeram a receita para o Brasil substituíram o arenque pela famosa sardinha. E particualarmente, eu ainda não vi rollmops feito com azeitona. 
O nome rollmops vem, naturalmente, da língua alemã: rollen, significa enrolar; e mops designa-se à cães da raça Pug. Mas o que o cachorro tem a ver o rollmops só mesmo um desses descendentes de imigrantes alemães pra responder!


De modo geral, é um petisco que se disceminou pelos bares  em Santa Catarina, nas regiões de imigração. Acompanha bem com cerveja, e aqui vai uma dica, com nada mais além disso! Já provei. Não é do meu paladar, mas sim, tem um sabor que combina com a nossa velha “biah”.
Vai vir pra Joinville? Experimente o tal do rollmops com um bom chopp, e “Prosit!”. 

Melhores lugares em Joinville para se provar o rollmops:
Jerke
Biergarten
Botequim da Frau

e demais botecos espalhados por aqui  :)

Itaipava lança Cerveja Light

O novo produto do Grupo Petrópolis, que já está disponível no mercado é a Itaipava Light. Por enquanto a nova cerveja está sendo comercializada somente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A aposta do grupo deve-se ao crescimento deste setor. De acordo com dados do Euromonitor International, o consumo de produtos light cresceu 136% no país nos últimos cinco anos.
Mas no Brasil ainda pode ser uma aposta arriscada, afinal não é a primeira vez que este tipo de cerveja é lançada aqui no Brasil. 
A Bhrama foi a primeira a lançar esta opção no Brasil, em 1982. Mas o produto não recebeu boa aceitação do consumidor e acabou saindo do mercado. Em 2003 o produto foi relançado ao mercado, mas a reação do consumir continuou a mesma. Mas vamos ver agora, se com o crescimento do consumo de produtos light, a cerveja pega também. 
Estou curiosa para ver e provar. Enquanto não a cerveja não vem pra cá, fico na sorte de encontrá-la em algum lugar, ou mesmo numa viagem para algum desses Estados.
E você, tomaria esta cerveja?
(fonte: Revista Exame)

Festival Gastronômico de São Francisco do Sul

Uma notícia meio em cima da hora, mas ainda da tempo de aproveitar.
Desde ontem (28) até sábado (30/06) acontece o segundo Festival Gastronômico de São Francisco do Sul, aqui ao nosso lado, promovido pela Secretaria de Turismo da cidade. o evento acontece no Terminal Marítimo de Passageiros. São Dez restaurantes e dois cozinheiros regionais participando do evento, com a elaboração de pratos que poderão ser degustados, a partir das 19 horas, pelo preço super amigável - apenas R$ 5,00.
Além disso vinhos da Associação Catarinense de Vinhos Finos de Altitude (Acavitis), em parceria com a Adega do Porto Mediterâneo Wine Store e Delicatessen, e cervejas artesanais da Opa Bier também estarão sendo vendidas ao preço de R$5.

Além de todos os sabores disponíveis nesse festival, acontecem também palestras e workshops sobre gastronomia. Basta conferir a agenda aqui: Página do Festival.
Uma oportunidade imperdível!

Comer fora de casa

Comer fora de casa

Se você não teve tempo para comer em casa essa semana, saiba que não está sozinho. Cinquenta e um por cento dos brasileiros fazem refeições fora do lar com frequência, por causa do ritmo corrido do dia a dia. É o que afirma uma pesquisa da GFK Brasil (quarta maior empresa de pesquisa de mercado do mundo  – a empresa é Alemã – a Unidade do Brasil é a mais importante da América Latina), divulgada esta semana. O número de pessoas que come fora, tanto nos dias de trabalho quanto nos fins de semana, já chega a 23 milhões de brasileiros, algo em torno de 12% da nossa população. O levantamento mostrou ainda que 24% comem fora somente sábados e domingos, enquanto 16% fazem isso somente durante a semana. O gasto médio semanal do brasileiro com almoço fora de casa é de R$ 67, 00 o que dá mais ou menos R$ 13,00 por dia. Jantar fora é mais caro ainda: R$ 77,00 por semana, em média.

Os dados da pesquisa comprovam que a gastronomia é um negócio promissor e que, cada vez mais, atrai a atenção de profissionais pelo reconhecimento dos comensais e o bom nível salarial. Nos últimos anos, as pessoas passaram a comer fora, não só por causa do ritmo frenético da vida nas cidades, mas também por lazer e entretenimento, e em muitos casos, pela busca de saúde e bem-estar.